Ser Humano Versão 2.0 |
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Tecnologia Atual - O que resta |
Partes
desta seção:
- O que sai?
- O que fica?
- O que é engenharia reversa?
- Instituição de Bauru
- Centrinho
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O que sai?
Não precisamos mais - Eliminamos o coração,
pulmões, glóbulos brancos e vermelhos, plaquetas,
pâncreas, glândula tireóide e todos
os órgãos produtores de hormônios,
rins, bexiga, fígado, parte inferior do esôfago,
estômago, intestinos grosso e delgado.
Nós não notaremos a ausência de muitos de nossos órgãos,
como o fígado e o pâncreas, pois não sentimos diretamente
o seu funcionamento.
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O que fica?
Essencial - O que ainda temos agora é o esqueleto,
a pele, genitais, boca e parte superior do esôfago
e o cérebro.
O esqueleto é uma estrutura estável, e
nós já temos uma compreensão razoável
de seu funcionamento.
Nós substituímos partes dele hoje, apesar
de nossa tecnologia para fazê-lo ter severas limitações.
Nanorrobôs de interligação nos darão
a habilidade de aumentar e, em último caso, substituir
o esqueleto. Substituir partes do esqueleto hoje requer
cirurgia dolorosa, mas substituí-lo por meio de
nanorrobôs a partir de dentro pode ser um processo
gradual e não-invasivo.
O esqueleto humano versão 2.0 será muito
forte e capaz de se consertar sozinho.
Nós não notaremos a ausência de muitos
de nossos órgãos, como o fígado
e o pâncreas, pois não sentimos diretamente
o seu funcionamento.
A pele, entretanto, é um órgão que nós de fato desejaremos
manter -ou pelo menos manter a sua funcionalidade. A pele, que inclui os nossos órgãos
sexuais primários e secundários, nos fornece uma função
vital de comunicação e prazer.
Mesmo assim, seremos por fim capazes de melhorar a pele com novos e flexíveis
materiais nano projetados que nos darão maior proteção contra
os efeitos cinéticos e térmicos do ambiente, aumentando ao mesmo
tempo nossa capacidade de comunicação íntima e prazer.
O mesmo pode ser dito da boca e da parte superior do esôfago, responsáveis
pelos aspectos do sistema digestivo que utilizamos para o ato de comer.
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O
que é engenharia reversa?
O processo de engenharia
reversa e de design também
abrangerá o sistema mais importante de nossos
corpos: o cérebro.
O cérebro é no mínimo tão
complexo quanto todos os outros sistemas simultaneamente,
com aproximadamente metade de nosso código genético
dedicado ao seu design. É um engano ver o cérebro
como um único órgão: é na
realidade uma intricada coleção de órgãos
processadores de informação, interconectados
em uma hierarquia elaborada, da mesma forma que o acidente
que é nossa história evolucionária.
O processo de compreensão dos princípios de operação
do cérebro humano já está bem encaminhado. As tecnologias
subjacentes de análise do cérebro e de modelagem de neurônios
melhoram exponencialmente, assim como o nosso conhecimento generalizado de seu
funcionamento. Nós já temos modelos matemáticos detalhados
de algumas dúzias das várias centenas de regiões que compõem
o cérebro humano.
A era dos implantes neurológicos também está encaminhada.
Temos implantes cerebrais baseados em modelagem "neuromórfica" (isto é,
engenharia reversa do cérebro humano e do sistema nervoso) para uma lista
crescente de regiões.
Um amigo meu que ficou surdo em idade adulta agora pode conversar pelo
telefone novamente graças a um implante coclear, um aparato que se comunica diretamente
com o sistema nervoso auditivo. Ele planeja substituí-lo por um novo modelo
que tem mil níveis de discriminação de frequências,
o que lhe permitirá voltar a escutar música. Ele lamenta o fato
de ter as mesmas melodias tocando em sua cabeça há 15 anos e espera
ansioso ouvir outras canções.
Uma geração futura de implantes de cóclea, atualmente na
prancheta, proverá níveis de discriminação de frequências
que irão significativamente além daqueles captados por uma audição "normal".
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da
Universidade Harvard desenvolvem implantes neurológicos que substituirão
retinas danificadas. Há implantes cerebrais para pacientes com
mal de Parkinson que se comunicam diretamente com as regiões do
núcleo ventral posterior e do núcleo
subtalâmico do cérebro para reverter os sintomas mais devastadores
dessa doença.
Um implante para pessoas com paralisia cerebral e esclerose múltipla se
comunica com o tálamo ventral lateral e foi eficiente no controle de tremores. "Em
vez de tratar o cérebro como sopa, adicionando químicas que melhoram
ou suprimem certos neurotransmissores", diz Rick Trosch, um médico
norte-americano que ajuda a elaborar essas terapias, "nós agora o
estamos tratando como uma série de circuitos".
Uma variedade de técnicas está sendo desenvolvida para fornecer
um elo de comunicação entre o mundo úmido e analógico
do processamento de informações biológico e a eletrônica
digital. Pesquisadores no Instituto Max Planck, na Alemanha, desenvolveram equipamentos
não-invasivos que podem se comunicar com neurônios em ambas as direções.
Eles demonstraram o seu "transistor de neurônios" controlando
os movimentos de uma sanguessuga viva a partir de um computador pessoal.
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Instituição
de Bauru - Centrinho |
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Centrinho Bauru-SP |
Em Bauru,
a instituição que realiza
esses implantos é o centrinho.
Para maiores informações, visite o
site: www.centrinho.usp.br |
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